O presidente do Instituto Português do Desporto e da Juventude (IPDJ) manifestou hoje a convicção de que a delegação portuguesa nos Jogos Olímpicos Londres2012 «vai ter uma presença digna», mas ressalvou que «a conquista de medalhas é muito difícil».
Augusto Baganha referiu que «a competitividade está subjacente a estes Jogos Olímpicos» e que conquistar medalhas olímpicas «não é nada, nada mesmo, fácil», pelo que declarou que «não é garantida a conquista de medalhas».
«Conquistar medalhas é algo que pode não acontecer. Mas estamos convencidos de que vamos ter bons resultados», disse, na sede do Comité Olímpico de Portugal (COP), no encontro que aborda o ténis nos Jogos Olímpicos, a assinalar o 87.º aniversário da Federação Portuguesa de Ténis.
O responsável pelo IPDJ, em representação do secretário de Estado do Desporto e da Juventude, Alexandre Mestre, acrescentou que Portugal «vai ter uma prestação prestigiante para o desporto nacional», argumentando que «a conquista de medalhas é importante, mas não o mais importante».
Baganha referiu-se ainda ao facto de se terem melhorado «as condições de preparação dos atletas», enaltecendo «o empenho do COP, de dirigentes federativos, dos técnicos e dos atletas».
O ténis em Portugal e a primeira presença olímpica (Rodrigo Castro Pereira, em 1924, em Paris), o regresso aos Jogos Olímpicos em Barcelona1992, Atlanta1996 e Sydney2000 e as perspetivas para Londres2012 são os temas em discussão no encontro promovido pela FPT, no COP.
Subordinado ao tema "O ténis português nos Jogos Olímpicos", no encontro promovido por ocasião do aniversário da FPT, fundada a 16 de março de 1925, teve as presenças de Conceição Monteiro, sobrinha de Rodrigo Castro Pereira, de Vicente de Moura, presidente do COP, de Corrêa de Sampaio, presidente da FPT, João Lagos, José Vilela, Alfredo Vaz Pinto, Carlos Lopes, Pedro Cordeiro, entre outros.
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