O presidente do Comité Olímpico de Portugal (COP) confessou-se preocupado com as questões de logística que a delegação portuguesa vai encontrar no Rio de Janeiro.
“Naturalmente que essas coisas me preocupam, embora creia que, apesar de tudo, esse tipo de problema [segurança], que mediaticamente é colocado, esteja a ser suficientemente tratado pelas autoridades brasileiras. Mal seria se isso não acontecesse. Preocupam-me outras coisas que têm a ver com a situação da própria cidade do Rio de Janeiro”, começou por dizer à agência Lusa.
José Manuel Constantino revelou que os problemas que têm a ver com a logística do local, como greves ou atrasos, e que são “nevrálgicos para o bom funcionamento da Missão”, são aqueles que mais o inquietam.
“As questões da acessibilidade, da mobilidade no Rio de Janeiro são questões que têm sido colocadas e que creio não estão resolvidas de todo, como a poluição da baía de Guanabara e da Lagoa Rodrigo de Freitas. Continua a haver dejetos, objetos num campo de regatas”, enumerou.
O presidente acredita, no entanto, que do ponto de vista logístico tudo estará pronto a tempo da cerimónia de abertura, que acontece a 05 de agosto.
“Mas isso não basta. É preciso que as coisas estejam prontas do ponto de vista operacional e aí vamos ter de aguardar”, completou.
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