“Nas outras provas, se falharmos numa coisa ou outra, virá um evento posterior e fazemos melhor. Nos Jogos Olímpicos é diferente: não há margem para falhar. E sentimos essa pressão logo de início”, assumiu Pedro Costa, à agência Lusa.
Após a disputa de seis das 10 regatas, seguem em 12.º, com 51 pontos, a 10 do objetivo: com 20 tripulações em prova há 80 pontos em discussão.
Hoje foi dia de descanso para os 470, aproveitado pelos irmãos para “analisar o que foi feito e o que pode ser melhorado”, para que se possam estrear em Jogos Olímpicos com um resultado “para recordar”.
O modo ideal de gerir a pressão “foi o triunfo na regata de quinta-feira”: “Fez-nos ver o que realmente podemos fazer… nem tudo é mau. Podem acontecer coisas boas. Na outra regata (13.º), percebemos que, apesar de tudo, e mesmo com condições desfavoráveis, a maior falha foi do nosso lado”.
Pedro Costa falou em “saber aproveitar, com profissionalismo, o momento como atleta”, acreditando que assim, mesclando, com sabedoria, a vertente competitiva e a experiência pessoal, as coisas podem “sair da melhor forma, com outra qualidade”.
“Espero que segunda-feira seja um dia feliz para nós e para o 49er” de Jorge Lima e José Costa, que disputam a ‘medal race’, partido do sexto lugar.
Domingo, os irmãos completam a sétima e oitava regatas e na segunda-feira a nona e 10.ª, sendo que, se ficarem nos 10 primeiros da geral, avançam para a regata das medalhas.
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