O presidente do Atlético Sport Aviação (ASA), Adriano Agostinho, apelou hoje, em Luanda, a maior sensibilidade e engajamento dos patrocinadores, para a resolução das dificuldades financeiras que afectam o clube, com realce à equipa de basquetebol.
Em reacção à possibilidade da desistência da equipa no Campeonato Nacional sénior masculino de basquetebol (Unitel-Basket), cujos jogadores reclamam dívida de três anos de salários, o dirigente referiu à Angop que tudo se deve a não disponibilização das verbas necessárias por parte dos patrocinadores.
“Os jogadores têm razão de reclamarem pelos seus salários. Como trabalhadores é um direito que lhes assiste e a direcção deve satisfazer as suas pretensões, mas também está de mãos atadas por falta de dinheiro, que deve vir dos patrocinadores. É difícil continuarmos a pedir sacrifício à equipa, sem dinheiro. Por isso, pedimos ao bom senso e compreensão dos patrocinadores”, disse.
Acrescentou que o ASA, sendo uma equipa histórica e com uma grande contribuição ao desenvolvimento do desporto angolano, merece maior atenção por parte dos seus apoiantes, designadamente a TAAG, ENANA, Unicargas, Porto de Luanda e o Conselho Nacional de Carregadores (CNC).
Hoje, em declarações à ANGOP, o técnico aviador Carlos Dinis referiu que a continuidade ou não no campeonato depende dos jogadores que ainda se mantêm em prova.
A formação do ASA ocupa sexta posição do Unitel-Basket, com 25 pontos.
O clube, com três títulos conquistados (1980, 1996 e 1997), é patrocinado por algumas empresas nacionais do ramo de transportes. Problemas idênticos também já afectaram a modalidade de futebol desta colectividade, com o conjunto a descer de divisão em 2017.
Herdada do período colonial (antes da independência em 1975), o ASA possui importantes infra-estruturas adjacentes ao aeroporto de Luanda, actualmente gerida por outras instituições, que poderiam servir de fonte de rendimento ao clube.
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