Vinte um anos depois de conquistar o seu terceiro título nacional de basquetebol sénior masculino, o Atlético Sport Aviação (ASA) volta a posicionar-se entre os aspirantes ao troféu, com a constituição de um plantel ao nível dos outros candidatos.
Com um grupo a altura dos habituais pretendentes ao título (1º de Agosto e Petro de Luanda), num ano em que a prova não conta com o desistente Libolo, os “aviadores” assumem-se como a terceira força.
A extinção da equipa sénior masculina do Sport Libolo e Benfica, por problemas financeiros, originou a transferência de alguns jogadores para o ASA, tornando o conjunto orientado por Carlos Dinis numa das principais formações da modalidade na presente edição do Nacional.
Jogadores como Milton Barros, Teotónio Dó, juntaram-se a Reggie Moore e Braúlio Morais, todos campeões nacionais pelas anteriores equipas, e surgem como principais referências de uma formação que nos últimos anos disputa a quarta posição com o Interclube. O extremo Roberto Fortes, a negociar, poderá ser o próximo reforço dos “aviadores”.
Ainda assim, o principal candidato ao título continua a ser o 1º de Agosto, detentor do troféu.
Com os mesmos jogadores campeões nacionais 2017/18, mais alguns reforços, os “militares” possuem o plantel mais homogéneo e diversificado que qualquer outra equipa, continuando assim, na teoria, como principal força do basquetebol angolano.
Paulo Macedo, que luta pelo seu segundo troféu nacional, reforçou o grupo com Pedro Bastos (ex-Libolo) e Fidel Cabita (ex-Interclube), que se juntam ao grupo coeso, campeão em título.
O Petro de Luanda é um eterno candidato ao título e nesta temporada não será diferente. O conjunto, outrora dos mais jovens da competição, ganhou experiência suficiente para regressar aos tempos áureos e será o principal rival dos campeões nacionais na luta pelo troféu.
Manda João, António Deográcio, Bem-Vindo Kimbamba (ex-Libolo) e Aldemiro João (ASA) são, até ao momento, os reforços oficiais da equipa “petrolífera”, que negoceia com Olímpio Cipriano e Divaldo Mbunga.
Sem o Libolo, o Interclube vai procurar se posicionar entre os três primeiros classificados, sendo que o quarto está teoricamente garantido, fruto do desnível existente com o plantel das restantes equipas.
Marinha de Guerra, Vila Clotilde e Universidade Lusíada vão disputar, provavelmente os lugares seguintes, com vantagem para os “marinheiros”, que funcionam como clube satélite do 1º de Agosto, garantindo qualquer atleta de alto nível que não tenha espaço imediato na formação principal.
A Escola de Formação Desportiva Kwanza, que ascendeu à primeira divisão do nacional de basquetebol, será um “mero” participante. Mais do que a classificação, a dúvida persiste na sua capacidade financeira e logística para chegar até ao final da temporada.
1ª jornada (sexta-feira/28):
Escola Desportiva Kwanza - Petro de Luanda
Vila Clotilde - Marinha de Guerra
Helmarc - Interclube
1º de Agosto - ASA
Folga o Lusíada por imperativo de calendário
2ª jornada (sábado/29):
Petro - Marinha de Guerra
Vila Clotilde - Interclube
Helmarc - Universidade Lusíada
ASA - Escola Desportiva Kwanza
Folga: 1º de Agosto.
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