Kitana Cabral está recetivo em colocar o seu lugar a disposição, para que os seus críticos possam finalmente mostrar trabalho. O presidente da Federação Cabo-verdiana de Basquetebol diz que não está «agarrado ao lugar».
«Eu estou desejoso de dar o lugar aos críticos para que venham mostrar que realmente são capazes de fazer melhor que nós», disse em conferência de imprensa.
O presidente da federação cabo-verdiana respondeu assim a aqueles que têm pedido a demissão da sua direção, avançando que mesmo a sua família já lhe pediu para deixar o cargo e todos os compromissos que tem com o basquetebol.
Sobre o caso das atletas Denise Fonseca e Yamili Vera Cruz que foram excluídas da seleção feminina de basquetebol, Kitana que considera que foi uma decisão legítima do selecionador.
«Se calhar a forma como o treinador abordou o afastamento das jogadoras não foi a mais correta, mas ele tem a autonomia de escolher quem ele quiser», afirmou.
No entanto, Kitana Cabrla afirmou que não detém toda a informação para falar sobre o tema.
Questionado sobre a discrepância do tratamento entre a seleção masculina e a feminina, Kitana Cabral respondeu que a questão começa nos patrocínios, sendo que a seleção masculina tem muito mais apoios.
A deslocação a Moçambique da seleção feminina está avaliada em 5 mil contos (45 984 euros)
«Estamos a lutar para conseguir esse valor, já conseguimos 80 por cento», informou o presidente da Federação.
A seleção feminina de basquetebol de Cabo Verde já está a caminho de Moçambique para participar no campeonato africano da modalidade, a decorrer de 20 a 29 de setembro.
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