O selecionador angolano de basquetebol, Moncho Lopez, afirmou sexta-feira à Angop, em Radés, que a equipa está preparada para enfrentar todas as adversidades decorrentes da meia-final esta noite, diante da Tunísia, e avançar para a final do Afrobasket2015, apesar de jogar contra o 'cinco' anfitrião.
Instado sobre até que ponto o factor casa pode influir no jogo, o técnico disse não ser o público o elemento relevante no desempenho dos atletas na quadra, pois Angola, na qualidade de campeã em título, fará seu jogo para ganhar, colocando a pressão do lado da Tunísia que se apresenta perante o seu público.
De acordo com o selecionador, os tunisinos devem ter em conta que defrontam os campeões de África, equipa capaz de vencer em terreno adverso.
“Angola quer vencer num pavilhão hostil e estamos preparados. Acho que a nossa seleção depois de vencer o Egito vai colocar mais pressão à Tunísia”, referiu.
Acrescentando que gostava de “calar” cerca de 14 mil espectadores, aludindo ao Salão Multidisciplinar de Desporto de Radés, cuja lotação aproxima-se a esse número.
Em termos técnicos, reconheceu, a Tunísia está com bom jogo exterior, mais dinâmica do que há quatro anos, quando venceu Angola na final do Afrobasket2011, e, dada a altura, prevê-se criar problemas no jogo interior dos henda-campeões, mas se o conjunto angolano conseguir correr, circular a bola e defender com agressividade causará ainda maiores dificuldades aos anfitriões.
Referiu que, quando confrontada com defesa zona, a seleção está a reagir bem, com paciência na circulação de bola e caso seja difícil ultrapassar tal situação tem outras alternativas.
Angola e Tunísia jogam pela 11ª vez esta noite, a partir das 21 horas, numa das meias-finais do Afrobasket2015, enquanto a outra acontece, três horas antes, entre as seleções da Nigéria e do Senegal.
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