O Seven Stars emitiu um comunicado onde questiona a deliberação do Conselho Jurisdicional da Federação Cabo-verdiana de Basquetebol, onde este órgão anula a decisão da Direção da Federação.
A direção do Clube Juvenil Seven-Stars não entende como uma deliberação da FCBB não sai em comunicado oficial da federação, não é divulgada junto das Associações, clubes e órgãos de comunicação social e nem aparece nem com carimbo nem selo da federação.
O clube da Praia não percebe como a deliberação tem data de 27 de julho, dia da realização da meia-final do Campeonato de Basquetebol de Cabo que o Bairro venceu a Académica do Mindelo. E se o mesmo existe, porquê não foi mostrada a Académica do Mindelo, que jogou sob protesto.
O clube campeão de Santiago reafirma a ilegalidade na inscrição do norte-americano Penny pelo Bairro e entende mesmo que este não estava qualificado para jogar
«O Regulamento no seu Art.º 16.º, conjugado com o Art.º 35.º e 36.º é claro quando diz que o jogador só está qualificado para jogar depois da Federação e da Associação, após a receção do Certificado Internacional, emitirem um Comunicado Oficial, autorizando o jogador a jogar pelo seu clube», o que aconteceu mas apenas nos casos de Braima e Denis do Seven, Joel e Ivan do Bairro, Houtman e Fidel do ABC, Tony Barros do Prédio e Pitter Rolando do Delta.
O comunicado termina, citando mais um artigo, o 30.º, ponto 2 que diz que «os jogadores estrangeiros a evoluir em campeonatos estrangeiros, os seus pedidos de transferência devem ser feitos até o dia 31 de janeiro», algo que, alega o Seven, não foi feito no Penny do Bairro.
O SAPO Desporto tentou, por diversas vezes, entrar em contacto com Kitana Cabral, presidente da Federação Cabo-verdiana de Basquetebol, mas sem sucesso.
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