O ciclista neerlandês Fabio Jakobsen (QuickStep-Alpha Vinyl) venceu hoje ao ‘sprint’ a segunda etapa do Paris-Nice, na qual o vento causou o ‘caos’ e atrasou João Almeida (UAE Emirates) e outros candidatos.
Aos 25 anos, o velocista neerlandês somou a quinta vitória em 2022, em que ergueu os braços duas vezes na Volta ao Algarve, ao cumprir os 159,2 quilómetros entre Auffargis e Orleães em 3:22.54 horas.
O ‘sprint’ permitiu-lhe uma vitória confortável e sem grande oposição, com mais de uma bicicleta de avanço para o belga Wout Van Aert (Jumbo-Visma), segundo à geral atrás do camisola amarela, o francês Christophe Laporte, seu colega de equipa e hoje terceiro.
Muito antes do ‘sprint’, numa rara chegada a Orleães para o ciclismo em solo francês, o dia acabou por ter vários capítulos de história, dados os largos quilómetros de ventos cruzados que o pelotão enfrentou.
Várias equipas, com a Jumbo-Visma à cabeça, foram aproveitando para provocar ‘abanicos’, e o que as acelerações não fizeram, as quedas ajudaram: foram várias, envolvendo vários corredores, ao longo do traçado.
Entre os mais prejudicados estão a Movistar, sem homens no grupo restrito que chegou com o mesmo tempo do vencedor, e a UAE Emirates, em que tanto João Almeida, mal posicionado, como o norte-americano Brandon McNulty cederam terreno valioso para a frente, mas também o alemão Maximilian Schachmann (BORA-hansgrohe), vencedor das últimas duas edições da corrida até ao Sol, entre outros candidatos.
O português cortou a meta em 81.º, a 1.53 minutos, e caiu para o 54.º posto da geral, já a 2.32 do camisola amarela.
Nos primeiros lugares, Laporte segurou a amarela e tem dois colegas de equipa atrás, dado o ‘1-2-3’ da primeira etapa: Van Aert subiu a segundo, a cinco segundos, e o esloveno Primoz Roglic, favorito à vitória final, é terceiro, a 11.
Na terça-feira, a terceira etapa liga Vierzon a Dun-le-Palestel em 190,8 quilómetros, com três contagens de montanha de terceira categoria e um final ‘empinado’.
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