Chris Froome (Sky), camisola amarela da Volta a França em bicicleta, mostrou-se hoje surpreendido pela ausência de um ataque de Nairo Quintana (Movistar), seu ‘vice’ nas edições de 2013 e 2015, na nona etapa.
"Não parava de pensar que o ataque surgiria, aguardava-o até ao último quilómetro. Questionava-me se estaria a guardar forças para um grande ataque, mas como não o fez quero pensar que estava no limite das suas forças. Manteve-se colado à minha roda”, assumiu o ciclista britânico, após a chegada a Arcalís, Andorra.
Froome lidera a geral e tem o seu principal rival, o colombiano da Movistar, a 23 segundos à entrada para o primeiro dia de descanso.
O equilíbrio de forças entre candidatos levou o chefe de fila da Sky a recordar que antes do arranque da 103.ª edição considerou que esta seria a ‘maior batalha’ da sua carreira, um prognóstico que se está a cumprir.
“É difícil manter-me na roda dos meus adversários. O nível é superior e vou ter de lutar por cada segundo que possa”, assumiu, lamentando também o abandono de Alberto Contador (Tinkoff), que era apontado como um dos seus grandes rivais na conquista do ‘tri’.
Em defesa de Quintana saiu Alejandro Valverde, que no ano passado foi terceiro atrás do seu colega de equipa.
“O Nairo fez bem em manter-se com o Froome. Ele está intratável? O Nairo também. Ainda falta muito neste Tour, há que atacar no momento certo e ninguém sabe quando será”, concluiu o espanhol da Movistar.
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