O ciclista alemão John Degenkolb (Giant-Shimano) voltou hoje a vencer ao "sprint" na Volta a Espanha, impondo-se na quinta etapa, na qual o australiano Michael Matthews (Orica) manteve a camisola vermelha, símbolo de liderança da prova.
Depois do êxito da véspera, igualmente ao "sprint", Degenkolb foi o mais forte ao cumprir os 180 quilómetros entre Priego de Córdoba e Ronda em 4:47.47, à frente do francês Nacer Bouhanni (Française), que se queixou de ser apertado pelo alemão contra a barreira protetora, algo que os juízes ignoraram, e do holandês Moreno Hofland (Belkin).
Numa tirada novamente marcada por grande calor, que chegou a rondar os 40.º, a chegada em grupo manteve tudo igual no pódio provisório, embora Michael Matthews tenha ganho cinco segundos para os seus principais rivais, pois foi 11.º de um grupo de 13 que chegou com cinco segundos de avanço para o pelotão principal.
Assim, passa a deter 13 segundos de avanço para o colombiano Nairo Quintana e 20 para o espanhol Alejandro Valverde, ambos da Movistar: entre os favoritos aos primeiros lugares, destaque para o canadiano Ryder Hesjedal, o líder da Garmin que perdeu 3.19 minutos.
André Cardoso (Garmin) não conseguiu integrar o grupo de 13 que concluiu com menos cinco segundos, sendo o 20.º, mantendo o 29.º, a 1.01 minutos.
Sérgio Paulinho (Saxo) chegou no mesmo pelotão, sendo 63.º, pelo que subiu nove posições para 42.º, a 2.50.
A etapa foi marcada pela fuga do tricampeão mundial de contrarrelógio, o alemão Tony Martin (Omega), e o holandês Pim Ligthart (Lotto), mas, apesar de chegarem a deter quatro minutos de vantagem, a sua ousadia não vingou.
Na quinta-feira disputa-se a sexta etapa, entre Benalmádena e Alto de las Cumbres Verdes, na distância de 167,1 quilómetros, na primeira tirada com final em montanha.
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