«Por estes dias parece que para cada herói do desporto, há um batoteiro. Para cada bom desportista, um mau. Seja por tentar enganar o sistema, por gritar obscenidades aos espetadores ou dirigir comentários racistas a um adversário, os atletas deram aos adeptos diversas amostras de estupidez para aguentar este ano», justificou a publicação norte-americana, que habitualmente distingue os desportistas com mais “fair play”.
O primeiro dos 14 eleitos para o «troféu jogo sujo» é Lance Armstrong, o séptuplo vencedor do Tour (1999 a 2005) condenado pela Agência norte-americana antidopagem (USADA) pelo envolvimento no esquema de doping «mais sofisticado» do desporto com a perda de todos os resultados desportivos.
«Antigos companheiros seus admitiram que Armstrong não só usava constantemente esteroides (para melhorar o seu rendimento), como praticamente os forçava a fazer o mesmo, embora nunca o tenha admitido», explica a revista que há exatamente dez anos premiou o texano pelo seu “fair play”.
Entre os 14 está o brasileiro Luiz Adriano, futebolista do Shakhtar Donetsk que, no encontro da Liga dos Campeões com o Nordsjaelland, marcou um golo não respeitando a devolução da bola ao adversário.
Da lista também fazem parte o futebolista inglês John Terry, sancionado por insultos racistas, as equipas de badminton dos Jogos Olímpicos, que combinaram resultados para ter adversários mais fáceis, e o atleta argelino Taoufik Makhloufi, que em Londres2012 simulou uma lesão antes das meias-finais dos 800 metros de modo a guardar energia para a final dos 1500, que ganhou por grande margem.
Comentários