O ciclista português José Mendes (Bora-Argon 18) tentou hoje a sua sorte no final da 15.ª etapa da Volta a França, mas foi Nelson Oliveira (Lampre-Merida) quem chegou lado a lado com os 'grandes' do pelotão.
“Foi uma etapa duríssima pela velocidade a que se correu. Era uma chegada ao ‘sprint’, mas, como estava ali na frente, a etapa tinha sido tão dura e já havia poucos ciclistas para fazer o lançamento do ‘sprint’, decidi tentar. Era difícil dar resultado, mas nunca se sabe se não se tentar”, disse José Mendes à Agência Lusa, acrescentando que atacou debaixo da marca do último quilómetro, sem o sucesso pretendido.
O corredor da Bora-Argon 18 não foi o único dos representantes lusos a dar nas vistas nos 183 quilómetros entre Mende e Valence: Tiago Machado (Katusha) trabalhou e muito na perseguição à fuga, para preparar o terreno para Alexander Kristoff, e Nelson Oliveira surgiu na linha de meta colado ao camisola amarela Chris Froome (Sky).
“Hoje saímos com o objetivo de levar o Alexander à discussão da tirada. Não foi uma etapa nada fácil, pois foi muito atacada de início. Mas o nosso lema é 'ganhamos juntos e perdemos juntos', por isso demos tudo o que tínhamos. Perdemos no risco, é certo, mas numa próxima a sorte pode sorrir-nos”, salientou Machado à Lusa.
Já o campeão nacional de contrarrelógio disse que chegar lado a lado com Chris Froome e Tejay Van Garderen (BMC), respetivamente primeiro e terceiro da geral, foi um acaso.
“Nós, como era chegada ao ‘sprint, tentámos colocar o melhor possível o Davide Cimolai para que fizesse um bom resultado [foi nono]. É normal estar ao lado deles numa chegada ao 'sprint', gostava sim de acabar numa chegada em alto”, esclareceu Oliveira, em jeito de justificação para o seu 26.º posto na tirada.
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