O português Rui Costa garantiu hoje que desde o final da Volta a França que está a preparar o Mundial de ciclismo, mas recusa estabelecer um objetivo concreto para a corrida de fundo, que se disputa no domingo.
«Desde o Tour que venho a preparar da melhor forma o Mundial» disse o ciclista em declarações à Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC), admitindo apenas que gostava de superar o 11.º lugar conseguido no ano passado.
«Não vou marcar expectativas, mas sem dúvida que vou tentar fazer o meu melhor, e o meu melhor seria não ter um dia mau, não ter azares, não ter problemas técnicos e esperar estar num dia bom», disse o corredor da Movistar.
Rui Costa, que juntamente com André Cardoso (Caja Rural) e Tiago Machado (RadioShack) forma a equipa portuguesa, elege as seleções italiana e espanhola como as principais adversárias, salientando que o eslovaco Peter Sagan e belga Philippe Gilbert «estão muito fortes e devem estar debaixo de olho».
O português, vencedor de duas etapas na última edição do Tour, admitiu que o percurso é complicado e considera que a equipa tem de estar concentrada e atenta.
«O percurso é duro, tem duas subidas bastante complicadas, vai ser um Mundial muito atacado nas duas últimas voltas e eu acho que temos de estar atentos e estudar da melhor forma uma situação que podemos estar entre os da frente», explicou.
Já Tiago Machado mostrou-se feliz com o regresso à seleção e consciente de que a equipa deve trabalhar para Rui Costa.
«Foi bem explicito que temos um líder que é o Rui e iremos fazer tudo o que seja possível para que ele esteja na parte decisiva da corrida sem desgaste extra», frisou, acrescentando: «Eu e o André temos de estar atentos porque o Rui vai ser de certeza muito vigiado».
Para Tiago Machado, “o troço de 600 metros com inclinações tipicamente italianas, acima dos 20 por cento”, vai ser decisivo para o desfecho da prova.
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