As corporações de bombeiros de localidades pelas quais passa hoje a segunda etapa da Volta a Portugal têm como ‘missão’ refrescar os ciclistas, revelou o diretor da prova, Joaquim Gomes.
"Nesta etapa, vamos ultrapassar cerca de uma dezena de municípios, e estas corporações de bombeiros, munidas de enorme espírito solidário para com a Volta a Portugal e algumas a fazer frente a outras ocorrências, vão disponibilizar veículos para refrescar os ciclistas na passagem da caravana", disse.
Durante o dia são esperadas temperaturas sempre superiores a 40 graus centígrados.
Em Beja, de onde partiu a etapa mais longa da Volta a Portugal, com 203,6 quilómetros até Portalegre, Joaquim Gomes disse que esta "é uma ajuda que, em alguns casos extremos, pode fazer a diferença para os corredores menos experientes entre acabar esta etapa e mesmo a Volta e terminar já as suas ambições".
Assumindo "uma enorme capacidade de agir de improviso", o diretor da Volta a Portugal admitiu ainda que, em conjunto com o colégio de comissários e os serviços médicos e "perante alterações drásticas" que ponham em causa a integridade física dos corredores, poderá ser neutralizada uma parte da etapa.
"Se, porventura, em determinado momento da etapa, houver alguma ocorrência de grande gravidade, poderá ser neutralizada uma parte da etapa, mas a chegada a Portalegre vai sempre concretizar-se. Esperamos que nada aconteça, até pelas medidas que estamos a tomar", afirmou.
A etapa teve início às 12:30 e à passagem por Portel, perto do quilómetro 40, alguns corredores chegaram mesma a parar, para receber o ‘banho’ dos bombeiros. O final da etapa está previsto para cerca das 17:30, em Portalegre.
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