O internacional português Fábio Cecílio afirmou hoje que a seleção de futsal já estudou e tem conhecimento dos pontos fracos do Cazaquistão, o último obstáculo antes da equipa das ‘quinas’ poder alcançar uma final inédita.
“Vai ser uma equipa muito difícil de combater. Sabemos os jogadores que têm. Ainda hoje de manhã tivemos oportunidade de ver alguns lances onde eles são muito fortes. Têm uma defesa muito pressionante, que, se calhar, nos vai criar algumas dificuldades, mas estamos preparados. Sabemos os pontos fracos e queremos combater isso”, disse.
Na véspera da partida das meias-finais, Fábio Cecílio falou aos jornalistas portugueses, na unidade hoteleira onde as quatro seleções remanescentes estão hospedadas, em Birstonas, a 45 quilómetros de Kaunas, onde se disputam os últimos jogos do torneio.
“Estamos entre as quatro melhores seleções do mundo. Sabemos que vai ser um jogo difícil, o Cazaquistão tem uma grande equipa, mas nós estamos confiantes, temos uma boa equipa e estamos a preparar-nos bem para esse embate”, assegurou o universal.
Na equipa cazaque, Fábio Cecílio destacou o guarda-redes Léo Higuita, considerado já quatro vezes o melhor do mundo na sua posição, bem como Douglas Júnior e Taynan, este último que jogou, nas duas últimas épocas, em Portugal, ao serviço do Sporting.
“Sabemos as qualidades que têm, mas também sabemos os defeitos. Cabe-nos estar preparados para o jogo e conquistar a vitória, que é o que desejamos”, frisou o atleta.
No entanto, Fábio Cecílio, de 28 anos, considerou que o encontro vai ser disputado de “igual para igual”, uma vez que “não há jogos fáceis” num Mundial, apontando que o segredo do sucesso passará pela boa preparação e pela mentalidade de “jogo a jogo”.
“Eles veem uma seleção forte também. Fez-nos crescer e bater com grandes seleções, não tirando o pé do chão, pois isso é o que nos faz ser Portugal. Vai ser um jogo batido de igual forma”, sublinhou o jogador, que trocou o Benfica pelo Sporting de Braga.
Individualmente, Fábio Cecílio expressou que tem estado bem, mas entendeu que não é suficiente: “Tenho-me sentido bem, mas penso que ainda consigo dar mais. O pouco não chega. Estou bem fisicamente e espero estar psicologicamente ao mais alto nível”.
A partida das meias-finais entre Portugal e Cazaquistão disputa-se a partir das 20 horas (18 horas em Lisboa) de quinta-feira, na Zalgiris Arena, em Kaunas, já depois de Brasil e Argentina se defrontarem hoje, no outro encontro, em busca de um lugar na final.
Comentários