O Sporting classificou de "incompreensível" a decisão da Federação Portuguesa de Futebol em punir o clube de Alvalade com quatro jogos à porta fechada nos jogos de futsal no Pavilhão João Rocha, e garantiu que vai impugnar a decisão proferida pelo Conselho de Disciplina com uma providência cautelar.
"São inconcebíveis as razões invocadas para tal deliberação, quando assistimos, noutros Pavilhões e Estádios, a recorrentes e impunes insultos, cuspidelas, agressões aos nossos atletas, treinadores e dirigentes, cânticos e assobios que exultam a mortes de pessoas", pode ler-se no comunicado oficial do Sporting.
"Mas a decisão é incompreensível, também, quanto ao timing, porque surge a 48 horas do Sporting Clube de Portugal, o único representante português, iniciar a participação na final four da Liga dos Campeões Europeus de Futsal", acrescentou o emblema de Alvalade em comunicado.
Leia o comunicado na íntegra:
"O Sporting Clube de Portugal considera absolutamente incompreensível a anunciada decisão da Federação Portuguesa de Futebol de interditar o Pavilhão João Rocha para os jogos de futsal.
São inconcebíveis as razões invocadas para tal deliberação, quando assistimos, noutros Pavilhões e Estádios, a recorrentes e impunes insultos, cuspidelas, agressões aos nossos atletas, treinadores e dirigentes, cânticos e assobios que exultam a mortes de pessoas.
Mas a decisão é incompreensível, também, quanto ao timing, porque surge a 48 horas do Sporting Clube de Portugal, o único representante português, iniciar a participação na final four da Liga dos Campeões Europeus de Futsal.
Por essas razões, o Sporting Clube de Portugal informa que irá impugnar a decisão proferida pelo Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol de punir o futsal do Sporting CP com quatro jogos à porta fechada junto dos tribunais competentes e requerer o decretamento de medida cautelar com vista à imediata suspensão dos efeitos da decisão.
O Sporting Clube de Portugal vai continuar a lutar por um Desporto com lei, com regras, com valores, e é na defesa da verdade e da transparência que esperamos que a justiça seja reposta neste processo."
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