O dérbi entre as duas equipas aconteceu perante um ambiente escaldante, um pavilhão cheio em que as duas claques deram espectáculo do início ao fim. Já dentro das quatro linhas, o jogo começou de forma equilibrada nos primeiros minutos. Cardinal e César Paulo deram os primeiros avisos de parte a parte.
O jogo decorria com velocidade e com entrega duas equipas, mas cedo o Sporting demonstrou outra eficácia e colocou-se em vantagem.
Aos dois minutos, Divanei deu o primeiro aviso ao guarda-redes do Benfica e este correspondeu com uma boa defesa. Na jogada seguinte, César Paulo comete falta sobre Caio Japa e Divanei, chamado a transformar o livre, remata forte e colocado, fazendo o primeiro golo da partida.
O Benfica viu-se cedo em desvantagem, mas Arnaldo tentou de pronto estabelecer o empate só que o poste da baliza de João Benedito, devolveu o seu remate aos 4 minutos.
A partida foi decorrendo com o Sporting a mostrar mais acerto quer defensivo e ofensivo, e com o Benfica a criar esporadicamente perigo junto à baliza adversária. Faltava a Ricardinho e companhia a inspiração e, sobretudo, a eficácia de outros jogos. Eficácia essa que não faltou ao Sporting nestes primeiros vinte minutos.
Aos 13’ do encontro, Deo, encostado à ala esquerda, tocou para Café e este deu apenas um passo e disparou fortíssimo, à entrada da aérea, indo a bola parar ao fundo das redes da baliza encarnada. Estava feito o empate.
César Paulo ainda proporcionou no minuto seguinte uma boa defesa do guarda-redes do Sporting, mas os pupilos de Paulo Fernandes estavam embalados e Divanei voltou a fazer o gosto ao pé aos 15’, colocando o resultado em 3-0.
O Sporting estava por cima da partida e o Benfica mostrava-se desorientado. Foi com este resultado que o encontro seguiu para o intervalo, podendo o Sporting queixar-se de si próprio por não levar um resultado mais volumoso.
No início da segunda parte, o jogo pareceu voltar ao equilíbrio inicial, mas somavam-se os golos desperdiçados pelas duas formações.
O Benfica apertava mais o “cerco” e o Sporting procurava responder em transições rápidas. Foi num desses lances, através de uma recuperação de bola de Café, que o Sporting chegou ao quarto golo. O jogador brasileiro seguiu em grande velocidade para área contrária e deixou a bola em Alex que contornou o guarda-redes do Benfica, e empurrou para o 4-0.
O treinador do Benfica, André Lima, não gostava daquilo que via e pediu um desconto de tempo, tendo decidido, após este, apostar no cinco para quatro, isto é, colocando um jogador de campo no lugar do guarda-redes, sempre que o Benfica atacava.
Esta estratégia surtiu efeito e isso foi visível no marcador. Aos 16 minutos da segunda parte, Marinho fez o 4-1, após cobrança de um livre de Joel Queiroz. No mesmo minuto de jogo, novamente Marinho reduz para 4-2 e larga vantagem do Sporting parecia desmoronar-se.
O Benfica ainda dispôs de algumas oportunidades até ao término do jogo, mas o máximo que conseguiu foi um tento sobre o apito final, fechando o resultado em 4-3.
A vitória do Sporting não mereceu contestação, embora no que diz respeito à arbitragem o Benfica se tenha mostrado muito crítico, quer pelas faltas assinaladas aos seus jogadores, como pelos amarelos mostrados ao longo do encontro.
Benfica e Sporting voltam a encontrar-se neste domingo para o segundo jogo da final do play-off de futsal, estando neste momento os leões em vantagem por 1-0. Recorde-se que a final é disputada à melhor de cinco jogos.
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