Os portugueses Ricardo Melo Gouveia e Tomás Silva mantiveram-se hoje entre os 50 melhores do Portugal Masters em golfe, apesar das dificuldades sentidas na terceira volta, afetada pelo vento forte que se sentiu na zona de Vilamoura.
Melo Gouveia, melhor português de sempre no ‘ranking’ mundial (119.º) e atual 123.º, fez a sua pior ronda, com 72 pancadas (duas acima do par), fruto de dois ‘birdies’ (uma abaixo do par) e quatro ‘bogeys’ (uma acima), ocupando agora um lugar entre os 39.os classificados do mais importante torneio português de golfe, com um agregado de 211 (duas abaixo).
“Foi uma volta bastante mais difícil, as condições estiveram completamente diferentes das dos primeiros dias. São voltas em que preciso ter muita paciência, aceitar as condições. Acabei por falhar dois ou três ‘shots’ que me custaram alguns ‘bogeys’. Espero conseguir amanhã [domingo] dar a volta a esses maus ‘shots’ e sair com uma boa volta”, disse.
Para Melo Gouveia o objetivo para o último dia “é subir na tabela o máximo possível”, precisando que “o jogo esteja todo bem afinado para conseguir apresentar um bom cartão”.
“Em relação à chuva tivemos muita sorte. Em relação ao vento, não me faz muita confusão, mas como esteve hoje já afeta um bocado. Mesmo nos ‘putts’ é muito difícil conciliar a linha, o vento e a força, tudo ao mesmo tempo. Temos de aprender com estas voltas para nos tornarmos melhores jogadores”, afirmou.
Já o amador Tomás Silva, que está pela primeira vez nas voltas finais de um torneio do European Tour, terminou a volta com duas pancadas acima do par, numa ronda irregular, em que conseguiu quatro ‘birdies’ – dois dos quais nos dois últimos buracos –, mas cometeu quatro ‘bogeys’ e um duplo-‘bogey’.
Um dia após ter feito 23 anos, Tomás Silva passou a ter um agregado de 212 (uma abaixo do par) e caiu para o grupo dos golfistas colocados na 48ª posição, dizendo que foi um dia complicado, desde a fase de treino, uma vez que o ‘driving range’ estava lotado, até às condições climatéricas.
“As condições estavam muito difíceis, a chover, com muito vento, o que dificulta muito o campo. Se sem vento já é difícil com esta altura de ‘rough’, então com vento e chuva ainda mais complicado. Consegui acabar com dois ‘birdies’. Hoje estive muito inconsistente do ‘tee’, não estava muito à vontade. Acaba por ser um resultado justo, pelo que demonstrei em campo”, garantiu.
Para Tomás Silva, nestes dias é preciso “manter a calma” e “ter boa cabeça”, além de as pancadas terem de “terem de estar ao melhor nível”.
“Acho que as condições vão estar idênticas às de hoje, por isso tentar manter a calma [no domingo], fazer o meu jogo e no fim logo se vê”, referiu.
O Portugal Masters em golfe disputa-se até domingo no campo do Oceânico Victoria, em Vilamoura, e distribui dois milhões de euros em prémios.
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