Em causa está o contrato de Luís Sénica, seleccionador de hóquei em patins, que se viu obrigado a regressar à escola na qual é efectivo, deixando a selecção sem treinador e a FPP sem director técnico.

"É uma medida injusta que o governo devia ter salvaguardado e não salvaguardou. Respeito a lei, mas não concordo. Lesa todo o desporto, de forma transversal", disse Claro.

De acordo com Fernando Claro, esta lei obriga os professores a regressarem às escolas após quatro anos de requisição, sob pena de perderem a efectividade.

Além desta questão, defende, os professores ficam ainda penalizados em 50 por cento do tempo de serviço.Fernando Claro disse estar preocupado com a sucessão de Sénica, que deve estar de partida para o Benfica, embora tenha revelado que apenas no final do Mundial pensará mais a fundo na questão.

O dirigente explicou que a selecção "está consistente e com vontade de ganhar", sendo por isso natural que o objectivo seja a "vitória final"."Todos os adversários têm de ser respeitados, mas nós estamos aqui para ganhar. Temos jogadores com o perfil desejado, habituados ao mais alto nível e com grande humildade. Vamos pensar jogo e jogo e procurar o triunfo na final".