A expetativa saiu frustrada no jogo nr 12, do Grupo C do Mundia de Hóquei em Patins, em que o Chile bateu Angola, por 3-1, numa partida fortemente disputada e só resolvida com a marcação de grandes penalidades.
À seleção de Angola parecia não faltar nada, talvez sorte e menos pressão pudessem ter ajudado num resultado menos negativo.
«Nos penaltis ditou a pressão sobre os nossos atletas», justificou Orlando Graça, selecionador angolano, que afirmou que os seus jogadores entraram bem mas não isso chegou.
Sobre o Chile, Orlando Graça assume tratar-se de uma equipa «excelente», que teve campo uma «uma atitude digna».
«Pensei que entrar bem no jogo fosse um embalar de uma vitória. Falhei o penalti, mas o mundo não acaba, temos que levantar a cabeça e dar o máximo para manhã [hoje, terça-feira], disse Johe, capitão da equipa.
Desta vez não houve reclamações quanto à arbitragem e o Chile já pareceu mais adaptado ao piso da quadra.
Motivados para o jogo seguinte, frente à África do Sul, que perdeu com Portugal por 21-2 e com Angola em jogo inaugural do campeonato, os jogadores chilenos garantem que não subestimam o adversário e que sabiam que frente a Angola qualquer erro custaria caro, contudo «entraram para ganhar» e assim foi.
Os Palancas que rolam de patins têm nesta terça-feira, 24, que bater Portugal, líder do grupo, em último jogo da fase de grupos.
Uma nota positiva a reter são os constantes elogios da seleção chilena ao público angolano e à própria seleção, pelo comportamento de respeito pelas equipas de fora: «Angola ganhou o prémio fair-play, noutros países, em campeonatos do mundo já teríamos levado com garrafas», contou o treinador chileno, Maurício Llera.
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