«Só conseguimos o mínimo, ganhar por 2-0 e ganhámos à equipa mais fácil, que é a Áustria», começou por dizer Gérald Brentini, selecionador da Suíça, insatisfeito, mas conformado.
O grupo A do Mundial de Hóquei em Patins já está decidido, passam Brasil e Espanha, ficam Áustria e Suíça, mas apenas a última equipa vai poder ainda manter-se na competição, indo para o Namibe jogar contra o Uruguai.
«Já estamos a pensar no próximo jogo com o Uruguai no Namibe, onde queremos ganhar, esse é o único objetivo», continuou o selecionador suíço.
Angola, um destino desconhecido
Pode perceber-se em cada conferência de imprensa que as preocupações das equipas a competir neste campeonato não se cingiram à quadra e aos adversários. As condições do país também assustaram as seleções que não sabiam o que iam encontrar, apesar das campanhas publicitárias que viram passar nos seus países.
«Tínhamos receio das doenças, tivemos problemas com a adaptação ao clima e também com os efeitos secundários da medicação que fizemos antes de vir, mas de resto foi uma experiência bastante positiva», contaram Brentini e Von Allmem, selecionador e jogador da seleção da Suíça.
A Áustria, visivelmente cansada, apareceu na sala de conferências bem-disposta e de certo modo motivada.
«Melhorámos a cada jogo, somos uma equipa muito jovem e ainda temos muito que aprender», disse o treinador austríaco, Stefan Reichen, sobre a prestação da sua seleção neste mundial.
Sobre a experiência de estar em Angola também «valeu a pena», ressalvando o «fantástico» pavilhão onde jogaram.
A Áustria sai do Mundial de Hóquei em Patins, que se realiza entre 20 e 28 de setembro nas províncias de Luanda e Namibe, sem ganhar um único jogo.
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