A segunda edição da “Betclic Breaking Battle” regressa no domingo, 25 de abril, e conta com atletas do circuito de apuramento para os Jogos Olímpicos Paris2024 a competir em ‘livestream’ por causa da covid-19.

Em entrevista telefónica à agência Lusa, Max Oliveira, produtor e responsável pelo evento de ‘breaking’, avança que alguns dos atletas que vão participar no próximo domingo na segunda edição da competição fazem parte do grupo de atletas de elite mundial do ‘breaking’, modalidade selecionada para entrar na programação dos Jogos Olímpicos Paris2024.

A ‘batalha’ começa às 18:00 do dia 25 de abril, em formato digital, e vai contar, por exemplo, com a ‘bgirl’ portuguesa Vanessa Farinha e os ‘bboys’ portugueses Deeogo, campeão nacional federado, e Bruce Almighty (O Todo Poderoso), natural da Rússia, mas com dupla nacionalidade.

Aslan, da Rússia, MG da Eslováquia, e Moy, dos EUA, são outros atletas de elite da modalidade que vão participar no evento, referiu Max Oliveira, fundador do Momentum Crew, primeiro grupo de dança urbana em Portugal.

A “Betclic Breaking Battle”, que nasceu em 2020 “em plena pandemia”, deu este ano “um salto qualitativo enorme relativamente ao ano passado”, observou Max Oliveira, considerando que a internacionalização do evento vai trazer um “novo patamar ao hip-hop português” e “mostrar o que de melhor é feito pelos atletas que muito treinam para conseguirem atingir o melhor nível possível”.

Os atletas vão competir em batalhas ‘one-to-one’ (um contra um), e vão ser avaliados por um painel de júris especialistas, que depois vão escolher o vencedor final da 2.ª edição.

As batalhas vão realizar-se ‘online’ com os atletas a competir exclusivamente a partir da sua cidade, estejam em Portugal ou no estrangeiro, em ‘livestream’, podendo competir a “partir de casa” ou do “recinto de batalha”, designadamente as academias onde treinam, explica Max Oliveira, que também vai ser o apresentador do evento ‘online’.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.046.134 mortos no mundo, resultantes de mais de 142,8 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.