O francês Martin Fourcade tornou-se hoje o atleta mais medalhado dos Jogos Olímpicos de Inverno PyeongChang2018, ao conquistar a seu terceiro ouro na Coreia do Sul, no dia em que a Alemanha fez o pleno no combinado nórdico.
Juntamente com os compatriotas Marie Dorin habert, Anais Bescond e Simon Desthieux, Fourcade impôs-se na prova de estafetas mistas às equipas da Noruega e da Itália, que arrecadaram a prata e o bronze, respetivamente.
Martin Fourcade, que nesta edição dos Jogos já tinha conquistado o ouro nas provas de perseguição de 12,5 km, e de 15 km com partida conjunta, era já detentor de dois ouros, conseguidos há quatro anos em Sochi.
Aos 29 anos, Fourcade pode aspirar a mais uma medalha na Coreia do Sul, uma vez que vai ainda disputar a estafeta masculina.
No cominado nórdico, a Alemanha fez o pleno, com Johannes Rydzek a alcançar o ouro e a partilhar o pódio com os compatriotas Fabian Riessle e Eric Frenzel, prata e bronze, respetivamente.
Depois de na segunda-feira ter admitido que viveu o “pior pesadelo” da carreira, quando ficou com parte do seio à mostra durante o programa curto, a francesa Gabriella Papadakis alcançou hoje a medalha de prata na competição.
Gabriella e o seu par, Guillaume Cizeron, foram os melhores no programa de hoje, mas o resultado foi insuficiente para destronar da liderança a dupla canadiana Tessa Virtue/Scott Moir, que conquistou o ouro.
Na patinagem de velocidade feminina, a equipa da Coreia do Sul conquistou o ouro na estafeta de 3.000 metros, com quase oito segundos de vantagem sobre a Itália, medalha de prata.
As desclassificações do Canadá e da China, as outras duas equipas que disputaram a final A, acabaram por “dar” o bronze à Holanda, a formação mais rápida na final
Na prova de halfpipe de esqui acrobático, a canadiana Cassie Sharpe conquistou o ouro, seguida da francesa Marie Martinod, que repetiu a prata de há quatro anos, e da norte-americana Brita Sigourney.
A Noruega mantém a liderança do quadro de medalhas, com um total de 29, das quais 11 de ouro, seguida da Alemanha que também soma 11 ouros, num universo de 23 pódios.
Fora dos recintos de competição, o jogador russo de curling Aleksandr Krushelnitckii garantiu não ter utilizado substâncias dopantes, no mesmo dia em que o Comité Olímpico Internacional (COI) precisou que a substância detetada na sua análise foi meldonium.
O governo russo já se colocou ao lado de Krushelnitckii, que, juntamente com a mulher, Anastasia Bryzgalova, conquistou a medalha de bronze na prova de pares mistos, garantindo que o atleta não consumiu a substância intencionalmente.
Na segunda-feira, sem precisar a substância detetada, o Tribunal Arbitral do Desporto e o COI anunciaram a abertura de um procedimento contra Krushelnitckii, um dos 168 russos autorizados a competir na Coreia do Sul, sob bandeira neutra.
Devido à suspensão do Comité Olímpico Russo por causa de casos de corrupção que envolvem o sistema antidoping no país, só participam nos Jogos Olímpicos de Inverno – sob bandeira neutra - atletas da Rússia convidados pelo COI.
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