O presidente não executivo da Mercedes Niki Lauda negou hoje que o chefe da equipa de Fórmula 1 da marca alemã, o inglês Ross Brawn, esteja de saída da escuderia no final desta época.
O jornal alemão Sport Bild noticiou hoje que Brawn informou Lauda da sua decisão no passado fim de semana, no Grande Prémio da Coreia do Sul. Mas hoje Lauda desmentiu a notícia.
«Não sei de onde aparecem estas histórias, mas esta não é verdade», declarou o austríaco tricampeão do Mundo à agência de notícias de desporto alemã SID.
Segundo Lauda, a equipa e Brawn ainda estão em negociações, pelo que «não haverá uma decisão até ao fim da temporada».
«Até que haja uma decisão, continuamos a todo o gás. Gostaria de continuar a trabalhar com ele, mas essa será uma decisão do próprio. O Ross ainda está motivado», concluiu.
De acordo com o Sport Bild, Brawn, de 58 anos, será substituído pelo antigo diretor técnico da McLaren Paddy Lowe, que a meio da época ingressou na Mercedes.
Brawn foi o homem por detrás dos sete títulos mundiais de Michael Schumacher, com a Benetton em 1994 e 1995 e com a Ferrari de 2000 a 2004.
Ainda de acordo com o Bild, Brawn poderá rumar à Honda - onde o inglês já esteve depois de sair da Ferrari.
A marca japonesa poderá regressar à Fórmula 1 em 2015 fornecendo motores à McLaren, reatando uma parceria de sucesso do final dos anos 1980 quando a equipa inglesa tinha motores Honda e os pilotos Ayrton Senna e Alain Prost.
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