Os franceses Jean Todt e Romain Grosjean, presidente da Federação Internacional do Automóvel (FIA) e piloto do Mundial de Fórmula 1, respetivamente, prestaram hoje homenagem às vítimas dos atentados terroristas em Paris.
“Farei tudo para levar a bandeira tricolor [da França] ao pódio”, disse Grosjean, piloto da Lotus-Mercedes, em referência à corrida de domingo do Grande Prémio do Brasil, 18.ª prova do Mundial de F1, que será antecedida de um minuto de silêncio.
Todt manifestou-se “horrorizado” pelos atentados, que “poderiam ter acontecido em qualquer outra cidade” e, pouco depois da sessão de qualificação, a FIA divulgou um comunicado em que se “associa à dor das famílias das vítimas”.
“Toda a comunidade da FIA expressa a sua solidariedade para todos aqueles que foram atingidos por esta tragédia insuportável”, indica a nota do organismo regulador do desporto automóvel, que tem sede em Paris.
O grupo extremista autodenominado Estado Islâmico reivindicou hoje, em comunicado, os atentados de sexta-feira em Paris, que causaram pelo menos 129 mortos, entre os quais dois portugueses, e 352 feridos, 99 em estado grave.
Oito terroristas, sete deles suicidas, que usaram cintos com explosivos para levar a cabo os atentados, morreram, segundo fontes policiais francesas.
Os ataques ocorreram em pelo menos seis locais diferentes da cidade, entre eles uma sala de espetáculos e o Stade de France, onde decorria um jogo de futebol entre as seleções de França e da Alemanha.
A França decretou o estado de emergência e restabeleceu o controlo de fronteiras na sequência daquilo que o Presidente François Hollande classificou como “ataques terroristas sem precedentes no país”.
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