Ao conquistar o título mundial de Sprint, o português Carlos Simões foi o grande protagonista dos Campeonatos do Mundo de Veteranos de Orientação em BTT que chegaram ao fim em Santiago do Cacém. À vitória de hoje, junta Simões as duas medalhas de ouro alcançadas anteriormente nestes Mundiais, conquistando para Portugal um “tri” com tanto de saboroso como de inédito.
O Município de Santiago do Cacém recebeu a terceira e última etapa do Campeonato do Mundo de Veteranos de Orientação em BTT, uma prova de Sprint que reuniu um total de 146 atletas, distribuídos por sete escalões. No escalão H40, o português Carlos Simões voltou a agigantar-se ante adversários de reconhecido valor, concluindo os 5,8 km do percurso em 17:39 e oferecendo a Portugal, pelo terceiro dia consecutivo, a medalha de ouro. Um feito inédito a todos os títulos e que espelha bem o valor e a qualidade do atleta português, nascido precisamente em Santiago do Cacém há 41 anos atrás.
Mas Simões não foi o único português a pisar o pódio nesta derradeira etapa do Mundial de Veteranos. Também Susana Pontes soube “quebrar a maldição” dos dois quartos lugares nas etapas anteriores, concluindo na terceira posição e repetindo o lugar alcançado em 2012, em Veszprém, Hungria, também na final de Spint. Numa prova que teve na dinamarquesa Nina Hoffmann a grande vencedora com o tempo de 17:56, Susana Pontes necessitou de mais 3:27 para concluir o seu percurso de cinco quilómetros. Nos restantes escalões, a australiana Carolyn Jackson fez, tal como Carlos Simões, o pleno de títulos no escalão W50, o mesmo sucedendo com a suiça Monika Bonafini em W60 e com os finlandeses Heikki Saarinen (M60) e Pertti Nyberg (M70). Em M50, o vencedor foi o francês Jean-Charles Lalevée.
Também a Taça do Mundo de Orientação em BTT chegou ao fim com a realização da prova de Estafeta Mista e na qual a República Checa foi a grande vencedora, à frente da Rússia. Grandes dominadores da temporada, os finlandeses acabaram por ter de se contentar com a terceira posição. Composta por Rita Gomes, João Ferreira e Davide Machado, a equipa portuguesa melhor classificada quedou-se pela 16ª posição, a distantes 43:16 da turma vencedora.
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