Andy Murray voltará a disputar o quadro individual de um Grand Slam no Open da Austrália, em janeiro, um ano após a cirurgia na anca que salvou a sua carreira, anunciaram nesta terça-feira os organizadores da competição.

O britânico, três vezes campeão de Grand Slam's (US Open 2012, Wimbledon 2013 e 2016), vem recuperando pouco a pouco no ranking ATP, aparecendo atualmente na 289ª posição.

Aos 32 anos, Murray venceu no domingo na estreia no Masters 1000 de Xangai ao derrotar o argentino Juan Ignacio Londero em três sets, poucos dias após alcançar os quartos de final no ATP 500 de Pequim.

"Confirmado: Andy Murray voltará a competir no #AusOpen em 2020", tweetaram os organizadores do Open da Austrália.

Murray alcançou a final do Grand Slam australiano em cinco oportunidades na carreira, mas nunca chegou a erguer o troféu.

Pouco antes de disputar o Open da Austrália no início da atual temporada, em janeiro, o tenista escocês anunciou em lágrimas durante uma conferência de imprensa que se iria retirar das quadras após Wimbledon devido às fortes dores na anca.

O ex-número 1 do mundo, porém, acabou por se submeter a uma cirurgia à anca que lhe permitiu voltar a competir. Murray voltou ao circuito em junho para jogar em pares, ganhando o torneio de Queen's ao lado do espanhol Feliciano López.

Os organizadores do Open da Austrália aguardam agora outra volta às quadras, a da belga Kim Clijsters, que afirmou estar a tentar voltar a jogar após sete anos de reforma.

A tenista, de 36 anos, retirou-se do ténis profissional para se dedicar à família e surpreendeu o mundo do ténis ao anunciar em setembro que tentará voltar a jogar a partir de 2020.

Clijsters conquistou quatro Grand Slams na carreira, entre eles um Open da Austrália em 2011.