A normalidade regressou a Wimbledon no segundo dia do Grand Slam britânico, com Novak Djokovic, número um do ténis mundial, David Ferrer e Juan Martin del Potro a avançarem sem problemas para a segunda ronda.
Com os grandes favoritos concentrados na parte baixa do quadro masculino, Novak Djokovic enfrentou com tranquilidade o seu encontro da primeira ronda, impondo-se ao alemão Florian Mayer, por 6-3, 7-5 e 6-4, para fazer esquecer o susto que a eliminação precoce de Rafael Nadal na véspera tinha causado aos principais cabeças de série.
«Não se pode tomar nada nem ninguém como garantido. Temos de agradecer por estar nesta posição, trabalhar ainda mais para permanecer neste nível. É esse o objetivo», defendeu o número um mundial.
O sérvio recordou que a modalidade está a evoluir e que todos os jogadores estão a melhorar, algo que, na sua opinião, se sente mais na primeira ronda dos torneios de Grand Slam.
«Há muitos jogadores de qualidade, que não têm nada a perder quando jogam no court central ou no court 1, em frente a 10 mil pessoas ou mais. Contra um dos principais tenistas o que podem perder? É só sair e jogar o seu melhor ténis», analisou.
A última derrota de Djokovic, que não jogou em relva antes de Wimbledon, foi na primeira ronda de um “major” data do Open da Austrália de 2006.
«Para um primeiro jogo na superfície, estou satisfeito. Ainda há coisas a melhorar, posso servir melhor, mas globalmente o meu jogo está no sítio certo», resumiu.
Na segunda ronda está também o espanhol David Ferrer, quarto da hierarquia mundial, que bateu Martin Alund por 6-1, 4-6, 7-5 e 6-2, naquele que foi o primeiro encontro da carreira do argentino em relva.
O finalista de Roland Garros chegou a assustar, ao torcer o tornozelo esquerdo no quarto “set”, mas continuou sem problemas.
O oitavo cabeça de série, o argentino Juan Martin del Potro, vencedor do Portugal Open em 2011 e 2012, precisou apenas de três sets para vencer o espanhol Alberto Ramos, por 6-2, 7-5 e 6-1.
No lado feminino, a número um mundial, a norte-americana Serena Williams prosseguiu a sua caminhada rumo à “dobradinha” Roland Garros-Wimbledon, derrotando a luxemburguesa Mandy Minella por 6-1 e 6-3.
«Joguei muitos encontros em terra, mais do que o habitual, por isso a transição está a ser um pouco mais difícil», disse a tenista, de 31 anos, depois de conquistar a sua 32.ª vitória consecutiva, a melhor série da sua carreira.
A britânica Laura Robson causou a surpresa do dia, ao afastar a 10.ª favorita, a russa Maria Kirilenko, por 6-3, 6-4.
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