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A seleção portuguesa, capitaneada por Nuno Marques, é composta por João Sousa, Gastão Elias, Rui Machado e Frederico Silva.
Nuno Marques encontrou na seleção portuguesa de ténis um espírito de família que “inevitavelmente” vai ajudar a vencer a eliminatória que arranca sexta-feira frente à Eslovénia e também a subir ao grupo Mundial da Taça Davis.
Pela primeira vez no terreno como “capitão” de Portugal, a primeira ronda do Grupo I da Zona Europa/ África da Taça Davis, disputada entre sexta-feira e domingo, em Kranj, na Eslovénia, é o primeiro teste de fogo de Nuno Marques.
“A experiência está a ser muito boa, estou a gostar muito. Tenho o Emanuel como treinador, que é um elemento importante, o fisioterapeuta é excelente. No fundo, estamos sete membros e quatro são novos. Os mais veteranos têm um espírito muito grande de Davis. Como disse o Frederico, ao fim de três dias parece que fazemos parte de uma família”, disse à agência Lusa.
O antigo tenista, que permanece como um dos mais internacionais na Taça Davis, garante que os seus jogadores estão “bem preparados”, para uma ronda que vai ser “dura”, e acredita que a seleção lusa tem boas perspetivas de ter sucesso.
Para a tarefa de conquistar os pontos para Portugal, o selecionador escolheu João Sousa e Gastão Elias, número um e dois nacionais, que jogam “muito bem em [piso] rápido”.
O portuense defende que, para já, há que pensar apenas na eliminatória que se discute entre sexta-feira e domingo em Kranj, na Eslovênia, recusando antecipar uma eventual subida ao grupo mundial.
No entanto, para Nuno Marques, será “inevitável” que Portugal atinja a principal divisão da principal competição de ténis por seleções.
“Esse é o sonho que todos acreditamos e será inevitável, não se sabe como. Acho que Portugal obviamente um dia vai entrar no Grupo Mundial e eu adorava que fosse comigo”, confessou.
E, se esse dia chegar com ele como capitão, Nuno Marques não terá problemas em cumprir a promessa feita aos seus jogadores no início desta semana: “Nós é que criámos a tradição do cabelo. Eu e o Cunha [e Silva] ou eu e o Emanuel, não sei. E aí eles, se chegarmos ou quando chegarmos ao Grupo Mundial, se eu for capitão, podem vingar-se”.
Portugal vai discutir, entre sexta-feira e domingo, no piso rápido do Clube de Ténis Triglav, em Kranj, na Eslovénia, a primeira ronda do Grupo I da Zona Europa/ África da Taça Davis com a Eslovénia.
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