Roger Federer afirmou esta quarta-feira que manter-se envolvido no desporto durante a reforma o ajudou a evitar sentir-se "como um extraterrestre" antes do torneio da Laver Cup desta semana em Berlim.
Federer, que ajudou a criar o torneio, retirou-se na Laver Cup em Londres há dois anos e desde então tem-se mantido envolvido com a competição enquanto embaixador.
"Estou feliz por ter voltado imediatamente a alguns torneios. Sinto que arranquei o penso rapidamente e, quando ando pelos courts de ténis, ainda sinto que pertenço ali. Não me sinto como um extraterrestre, o que é bom porque podes sentir-te assim muito rapidamente" disse o jogador de 43 anos aos repórteres.
"As pessoas (e) os jogadores perguntam-te ‘o que estás a fazer aqui?’ e tu respondes ‘exatamente – se continuarem a falar assim, nunca mais volto’. Estou feliz por ainda me sentir confortável num ambiente como este, porque seria muito mais fácil ficar em casa, ficar confortável em casa e perceber que não precisas mais de estar em viagem", acrescentou
O tenista suíço elogiou os jovens jogadores que estão a emergir, casos de Jannik Sinner e Carlos Alcaraz, olhando já para o Open da Austrália do próximo ano.
Contudo, Federer manteve a esperança para os seus contemporâneos, Novak Djokovic e Rafael Nadal, que estarão ausentes da Laver Cup.
"Com o Rafa não sabemos – resta ver. É difícil para mim fazer uma previsão sobre o Rafa por causa do pouco ténis que ele jogou este ano. O Novak, ganhar as Olimpíadas e jogar uma temporada completa, digamos – ele não desistiu por causa de lesões, escolheu jogar menos, o que é normal quando ficas um pouco mais velho. Sinto que ele tem hipóteses no futuro", afirmou Federer.
"Estou ansioso pela Austrália, que é o próximo Grand Slam. Acho que ele será um dos favoritos, juntamente com Sinner e Alcaraz. Acho que a história do Open da Austrália será muito interessante de seguir"
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