Frederico Gil qualificou-se sem grandes dificuldades para a segunda eliminatória do torneio 250 do ATP World Tour que decorre em Casablanca, mas Rui Machado cedeu na estreia.
Gil (83.º lugar do ranking ATP), precisou de apenas 71 minutos, para ultrapassar o italiano Simone Bolelli (114.º), cedendo apenas quatro jogos, 6-3, 6-1, no regresso aos courts de terra batida, depois de ter jogado o challenger de Guadeloupe e o Masters 1000 de Miami. A superioridade de Gil traduziu-se nos somente 10 pontos cedidos nos oito jogos de serviço, não tendo enfrentado qualquer break-point.
«Adaptei-me sem problemas, conheço bem as condições de jogo aqui, onde sempre me senti bem, o que me ajudou. Encarei bem o encontro, sempre agressivo, a comandar os pontos, com muita presença e isso fez a diferença. Consegui responder ao serviço sempre bem, ele também falhou algumas respostas, o que me ajudou a soltar-me nos jogos de resposta», resumiu Gil que, na quinta-feira, vai defrontar o francês Gilles Simon (23.º).
Os dois jogadores defrontaram-se uma única vez, em Janeiro, no torneio de Sydney, em piso rápido, com Simon a impor-se por 6-1, 6-3.
«Vai ser um jogo difícil, embora desta vez seja em terra batida, piso de que eu gosto mais. Ele joga mais na velocidade e não gosta muito de estar na defesa, mas vou tentar manter a mesma postura e estar agressivo», adiantou Gil.
Já Machado (99.º) não conseguiu impedir a vitória do espanhol Ruben Ramirez Hidalgo (103.º), por 7-5, 6-1. O primeiro set foi muito equilibrado, tendo Machado ganho apenas menos três pontos do que o adversário, mas cedeu o único break na parte final da partida.
«Foi um encontro muito duro. O Rui manteve-se muito forte de cabeça principalmente durante o primeiro set, tendo depois quebrado um pouco fisicamente, muito por mérito do seu adversário, que manteve um nível de jogo muito elevado durante todo o encontro. Resta-nos recuperar física e animicamente para estar ao melhor nível em Monte Carlo», explicou André Lopes, treinador de Machado.
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