João Domingues, que hoje se tornou no quinto tenista português no quadro principal do Estoril Open, salientou o mérito que teve ao passar a fase de qualificação, um objetivo que tinha desde o início da época.
“Já tinha perdido várias vezes no ‘qualy’ e queria agarrar esta oportunidade. Entrei muito nervoso, sabia que ia entrar assim. Mas consegui manter-me estável e dar a volta. No segundo ‘set’, senti-me mais confortável”, descreveu o número quatro português.
João Domingues, que venceu Gonçalo Oliveira por 6-4 e 6-2, admitiu que já sabia que o encontro da segunda e última ronda do ‘qualifying’ ia ser duro, uma vez que os dois tenistas se conhecem muito bem, depois de terem travado longas batalhas em tempos recentes.
O 259.º tenista mundial, que como vencedor do circuito Cascais NextGen Tour ganhou um ‘passaporte’ para a fase de qualificação do torneio português, confessou que entrar no quadro principal teve “um saborzinho especial”, depois do percurso que fez nas últimas semanas.
“Eu comecei esta campanha, porque também tenho outros objetivos. Obviamente seria bom ter o ‘wild card’, mas, felizmente, acabei por entrar direto. Por mérito, consegui passar o ‘qualifying’. Era um objetivo traçado desde o início do ano”, reconheceu.
Na primeira ronda do quadro principal, o jovem de Oliveira de Azeméis vai defrontar o britânico Kyle Edmund (42.º), sétimo cabeça de série.
“Vai ser muito difícil. Sei que ele tem vindo a jogar muito bem, a um nível superior ao meu, já que joga no circuito ATP. Sei que jogou contra o Gastão [Elias] e vou perguntar-lhe. Sei quem é, mas não o conheço como jogador”, disse, confessando que gostaria de jogar no Estádio Millennium.
Já Gonçalo Oliveira salientou que, apesar da derrota, leva uma experiência muito bonita da terceira edição do Millennium Estoril Open e que espera ter mais oportunidades para jogar o torneio português.
“Entrei a fazer tudo muito, muito bem. E depois distraí-me um pouquinho e permiti que o João voltasse a entrar no jogo. O João jogou muito bem”, admitiu.
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