Terminou a prestação de João Domingues e Frederico Silva na 20.ª edição da Solverde Tennis Cup, prova pontuável para o “ranking” ATP. Apesar das derrotas, os dois jovens tenistas saíram do Complexo de Ténis de Espinho com mais um ponto para o ranking ATP pelas vitórias na ronda inicial.
Diante do segundo cabeça de série, Domingues (1092.º ATP) não evitou que o espanhol Gerard Granollers-Pujol (310.º) – irmão de Marcel Granollers (24.º) – dominasse o encontro e concluísse, com os parciais de 6-1, 6-3.
«Ainda se nota uma diferença de nível, diante de um adversário que já esteve no 222.º lugar. Houve momentos equilibrados, mas o Granollers acabou por ser mais forte», disse Pedro Cordeiro, o seu treinador e capitão da seleção da Taça Davis que jogou na Eslováquia e onde esteve integrado Domingues.
Ciente das dificuldades da passagem do circuito júnior para o profissional, Cordeiro está satisfeito com a evolução do tenista nascido há 18 anos em Oliveira de Azeméis.
«Fez mais um ponto nesta fase de amealhar para, no próximo ano, subir no ranking, disputar mais ‘futures’ e atá as fases de qualificação de ‘challengers’. Tem evoluído dentro daquilo que tínhamos falado, mas mais do que isso, há uma clara melhoria naquilo que era a forma de jogar para este período, por isso, estou contente», frisou o treinador.
No final do dia, Frederico Silva (1454.º) falhou igualmente a passagem aos quartos-de-final da Solverde Tennis Cup, ao perder com o argentino Renzo Olivo (324.º), o quarto mais cotado do torneio, por 4-6, 6-4 e 7-6 (7/3).
«Foi pena, porque a 4-4 do segundo, dispôs de break-points, desperdiçou um smash, embora também tenha havido mérito do adversário. No terceiro set, recuperou de 3-5, mas no tie-break, o outro jogou melhor. Ainda lhe falta um pouco de experiência, mas esteve muito bem», frisou Pedro Felner, treinador do recente campeão de pares juniores no Open dos EUA.
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