O tenista português João Sousa admitiu hoje o desejo de jogar o US Open, quarto ‘major’ da temporada que vai arrancar a 31 de agosto em Nova Iorque, mas considera injusta a atribuição de pontos para o ‘ranking’ ATP.
“Gostaria de jogar o US Open, mas há alguns pontos que deveriam ser analisados. Espero que essas condições possam ser melhoradas, no sentido de que todos tenhamos as condições necessárias para voltar à normalidade, dentro do possível, e competir em segurança”, defendeu.
Depois da suspensão do circuito ATP em meados de março, do adiamento para setembro do segundo torneio do Grand Slam, Roland Garros, e do cancelamento de Wimbledon, terceiro ‘major’ da época, a USTA confirmou hoje a realização do US Open nas datas previstas, de 31 de agosto a 13 de setembro, em Flushing Meadows.
O número um português e 66.º colocado da hierarquia mundial considera, contudo, injusta a reativação do ‘ranking’ mundial, que está congelado desde o início da pandemia provocada pela covid19.
“Há algumas condições que não vão ser fáceis de aceitar. Aliás, muitos dos jogadores não estão a favor dessas condições, nomeadamente a atribuição de pontos para o ‘ranking’ ATP, que não acho justo, visto que nem todos têm oportunidade de somar pontos e subir na hierarquia”, justificou o minhoto.
Além de assegurar que “alguns jogadores já estão descontentes”, João Sousa diz estar na expectativa para ver “o que acontece nas próximas semanas e que a situação [pandémica] mude para melhor nos Estados Unidos e possa alterar algumas dessas condições” previstas para o ‘major’ norte-americano.
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