Gastão Elias regozijou-se esta tarde pelo seu apuramento para os quartos de final do Portugal Open, depois de vencer o uzbeque Denis Istomin em três sets. Numa conferência de imprensa marcada pela boa disposição do tenista português, Gastão Elias manifestou a sua ambição de continuar a surpreender no Jamor.
«É sem dúvida um orgulho poder fazer parte do lote de jogadores portugueses que chegaram aos quartos de final. Quero aproveitar esta onda de bons resultados e ver se consigo fazer ainda melhor», adiantou o jogador português, que imitou o feito dos compatriotas João Cunha e Silva, Nuno Marques, Frederico Gil, Rui Machado e João Sousa ao longo de 24 edições do torneio.
Sobre o duelo com Denis Istomin, Gastão Elias explicou as dificuldades sentidas no primeiro set e a forma como acabou por conseguir a reviravolta. «Foi um encontro com várias frentes'. Ele começou muito agressivo e eu não conseguia tirar a bola do meio. No segundo set comecei a ter o controlo dos pontos e a partir daí senti sempre que estava no controlo do jogo. Estava bastante confiante porque sentia que o momento do jogo estava do meu lado», frisou.
Quando falava na conferência, Gastão Elias não sabia ainda se iria jogar com Stanislas Wawrinka ou Albert Ramos, mas a vitória do suíço pouco depois das suas declarações acabou por dar razão aos elogios que lhe dedicou: «Wawrinka foi um jogador do top-10 e é difícil para qualquer jogador defrontá-lo. É um tenista muito completo e é difícil de contrariar isso».
No horizonte de Gastão Elias não consta ainda a final que Frederico Gil atingiu em 2010, mas não descarta a possibilidade de isso voltar a acontecer num futuro próximo. «Portugal nunca esteve tão bem representado. Acredito que seja possível algum português voltar a atingir uma final do ATP... e por que não ganhar!»
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