O secretário de Estado do Turismo recordou hoje que os apoios a eventos desportivos são anuais e referiu que este ano, devido à contenção financeira, não houve verbas para financiar o Portugal Open de ténis.
De visita à 24.ª edição do Portugal Open, Adolfo Mesquita Nunes começou por dizer que o torneio é «importante», mas, quando questionado sobre as críticas de João Lagos à falta de apoios por parte do Turismo de Portugal, lembrou que a situação também aconteceu no ano passado. «Estamos numa situação de contenção financeira e tivemos de fazer escolhas difíceis. O dinheiro não é aquele que existia nos anos anteriores», continuou, indicando que os subsídios são atribuídos anualmente, pelo que para o ano a decisão quanto ao Portugal Open estará novamente em discussão.
O secretário do Turismo recordou que a opção este ano passou por apoiar os «eventos de maior projeção do destino» e defendeu que «nem tudo pode depender exclusivamente dos dinheiros do Turismo de Portugal».
Também Emídio Guerreiro, responsável pela tutela do Desporto, marcou presença no sexto dia do maior evento de ténis nacional, aproveitando a oportunidade para esclarecer em que ponto está a construção de um complexo definitivo para o Portugal Open.
«Temos muito tempo para falar com o João Lagos sobre uma série de assuntos que temos em carteira», disse, garantindo que o dossier “Jamor” não sofreu nem avanços nem recuos desde que herdou a pasta de Alexandre Mestre.
Emídio Guerreiro reforçou ainda a ideia de que a secretaria de Estado do Desporto deve funcionar como promotor do diálogo, sem interferir na vida das associações.
O responsável pelo desporto escusou-se a comentar a decisão da Federação Portuguesa de Futebol de chumbar a proposta de alargamento da I Liga e limitou-se a apelar ao diálogo entre as instituições. Paralelamente, não negou o seu desejo de ver o Benfica apurado para a final da Liga Europa.
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