Demorou quase um ano mas a alegria pelo regresso de Serena Williams foi contagiante. Desde os adeptos à presidente executiva da WTA Tour, Stacey Allaster, todos ficaram contentes por ver Serena a competir de novo. Mas claro, ninguém ficou mais do que a própria norte-americana, feliz por deixar para trás meses de sofrimento e por vencer a búlgara Tsvetana Pironkova, na ronda inicial do torneio de Eastbourne.
«Quando vi o quadro, oh meu Deus... Estou um pouco enferrujada mas gostei de regressar à relva. Agora vou olhar para dentro de mim e ver como me sinto», disse Serena, após eliminar, por 1-6, 6-3 e 6-4, Pironkova (34.ª), que, no passado, eliminou a irmã Venus para chegar às meias-finais de Wimbledon.
Em menos de 20 minutos, Pironkova chegou a 4-0, após concretizar o segundo "break", altura em que a norte-americana soltou a sua frustração e partiu a raqueta. Mas esse foi também o ponto de viragem na sua exibição. Sem tempo de lutar pelo set inicial, Serena entrou no segundo muito mais determinada e com mais confiança no seu jogo, em especial, no serviço.
Quando serviu a 5-4, a norte-americana de 29 anos recebeu uma advertência por estar a demorar muito tempo entre cada ponto, mas foram segundos preciosos para recuperar o fôlego antes de fechar o encontro, no qual somou sete ases. A próxima adversária da campeã de 13 Grand Slams (incluindo quatro em Wimbledon) é a russa Vera Zvonareva (3.ª).
O triunfo da Serena foi obtido sob o olhar de Venus, que também interrompeu a paragem, de cinco meses devido a uma lesão no pulso para vir jogar a Eastbourne, tendo ganho, na segunda-feira, a Andrea Petkovic (11.ª). Amanhã, Venus defronta a sérvia Ana Ivanovic (18.ª), que, hoje, eliminou (6-4, 6-3) a alemã Julia Goerges (16.ª).
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