Rafa Nadal anunciou na quinta-feira o final de carreira, uma notícia que entristeceu o mundo do ténis, mas que já se aguardava dado o historial de lesões de maiorquino de 38 anos.
O adeus às raquetes está marcado para as finais da Taça de Davis, que terá lugar em Málaga.
Toni Nadal, tio e ex-treinador do tenista, comentou em declarações à Marca o fim de uma era. "Quando algo acaba isso sempre produz uma sensação de tristeza, estou contente pelo que fez o Rafael no mundo do desporto", conta, antes de falar no seu perfil de treinador, que até se pode considerar, no mínimo, como pouco optimista. "Sempre fui um treinador que tive medo de perder. Talvez porque entre a vitória e a derrota há uma margem muito pequena e não se não se vai ao limite, possivelmente acaba por se perder", assegurou.
Sobre a carreira do sobrinho, nem em sonhos pensaria que pudesse atingir o patamar que atingiu. "Se me dissessem em 2004 que o meu sobrinho se retiraria em 2024 depois de ganhar tudo o que ganhei não poderia imaginar", atirou.
Uma das características de Nadal foi sempre jogar no limite, capacidade que Toni Nadal considera que foi fundamental para o sobrinho ter alcançado todos estes êxitos. "Se não tivesse arriscado tanto, os galardões na sua vitrine seriam bem mais reduzidos", atirou.
Instado sobre quem foi o melhor da história do ténis, não tem dúvidas, ainda assim deixa uma ressalva. "Djokovic é o melhor da história por tudo o que conseguiu, Federer foi quem melhor jogou, mas julgo que o meu sobrinho seria o melhor se não fossem as lesões.
Já sobre a despedida, Toni Nadal espera que lhe façam a devida homenagem na terra batida parisiense. "Falta-lhe um última grande despedida em Roland Garros."
A nível dos Grand Slam, maiores torneios do ténis, Novak Djokovic conquistou para já 24, Rafa Nadal fica-se pelos 22, já Roger Federer chegou aos 20.
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