João Sousa conseguiu, na madrugada de quinta-feira, colocar um ponto final no jejum de vitórias em etapas do Grand Slam, depois de ter eliminado o canadiano Frank Dancevic após mais de três horas e meia de jogo no US Open. O número 38 do ranking ATP teve de batalhar durante cinco sets -7-6 (8/6), 3-6, 6-2, 4-6 e 7-6 (7/2) - e dois tie-breaks para conseguir eliminar o seu adversário e passar à terceira ronda da prova.
O atleta de 25 anos elege mesmo o primeiro tie-break, como decisivo para ao desfecho da eliminatória: "sem dúvida que esse primeiro set vai ficar na memória, depois de ter estado a perder 1/6 e ter acabado por vencer 8/6", disse Sousa. Este não foi o único desempate que teve de disputar, uma vez que o jogo foi decidido por outro tie-break, esse mais fácil de ser resolvido.
O vimaranense explicou os segredos para atingir esta vitória no Billie Jean King National Tennis Center, em Nova Iorque, e descreve como uma "vitória arrancada a ferros, com garra e entrega, ao cabo de um encontro com muito nervosismo à mistura", ainda que "as senseções não tenham sido as melhores", assegurando que "a vontade de vencer com que isso pouco importasse".
Jogo da segunda ronda realizar-se-á esta sexta-feira às 16H00, frente a David Goffin, seu velho conhecido (venceu-o há dois anos e quatro meses na fase de qualificação do Roland Garros) e João Sousa prevê “um encontro muito duro, pois o momento de forma dele é excelente, como provam os últimos resultados”, acrescentando depois que, o conhece “muito bem, não só por já o ter defrontado” como por terem "treinado juntos em várias ocasiões".
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