O Presidente da República deu hoje no tiro de largada da oitava etapa da Volvo Ocean Race (VOR) em vela, com a frota a despedir-se de Lisboa passando em frente ao navio escola Sagres de velas desfraldadas.
Cavaco Silva esteve no varandim da Doca de Pedrouços, que desde 31 de maio serviu de “base” para a primeira escala da maior regata de circum-navegação em Portugal, acompanhado pelo ministro da Defesa, José Pedro Aguiar Branco, e da ministra da Agricultura, Assunção Cristas, além do secretário de Estado do Desporto e Juventude, Alexandre Mestre, entre outros.
A frota de seis veleiros largou pelas 13h00 para um “vaivém” até ao Terreiro do Paço, com os norte-americanos do Puma a cumprirem a distância em pouco mais de 25 minutos, seguidos dos neozelandeses do CAMPER.
A bordo do Abu Dhabi seguiu o antigo futebolista internacional português Luís Figo, que pouco antes da saída definitiva do barco dos Emirados Árabes Unidos, que venceu a etapa Miami-Lisboa, participou numa iniciativa publicitária de uma marca de relógios e atirou-se à água depois de passar por debaixo da Ponte 25 de Abril.
Uma iniciativa que imitou uma ação de “marketing” do seu antigo colega de equipa no Real Madrid Zinedine Zidane, aquando da largada da 11.ª edição da regata em Alicante, a 5 de novembro.
O Groupama, vencedor da regata costeira de sábado e líder da classificação geral (189 pontos), com oito pontos de vantagem sobre o Telefonica, foi o último a deixar Lisboa, mas um triunfo em Lorient poderá ser decisivo para a vitória final na competição.
Depois de os iates deixarem a foz do Tejo, o protagonismo da largada passou para a imponência da Sagres, que desfraldou as velas e passou vagarosa, mas espetacular, rio acima, posando para alguns milhares de pessoas nas margens.
Na popa do CAMPER já não estava o cartaz “We Are Sealovers and Now Lisbonlovers (Somos Amantes do Mar e agora Amantes de Lisboa), de agradecimento pela forma como a equipa foi recebida, mas a impressão unânime da primeira escala portuguesa da regata é francamente positiva.
Apenas o senão de hoje não ter sido possível ver as mesmas imagens de Lisboa a partir do helicóptero, apesar das autorizações da NAV (Navegação Aérea de Portugal), que colidiram com o controlo aéreo de serviço.
Não foi por isso possível ver imagens de Lisboa e Oeiras desde o ar na cerimónia, que foi integrada nas habituais comemorações do 10 de junho, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas e que teve a presença dos presidentes das duas câmaras municipais, António Costa e Isaltino de Morais.
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