As equipas da Taça América votaram por uma redução no tamanho das embarcações na mais importante competição mundial de vela, embora a decisão não tenha sido unânime.
Em 2017, os barcos passam dos 19 metros para uma margem entre 13,7 e 15,2 metros, o que permitirá poupança nos custos a nível do projeto, construção e operação, o que os organizadores encaram “como uma medida revolucionária para baixar custos”.
Algumas das equipas estimam que irão poupar até 28 milhões de euros, numa decisão que está também, face à redução de despesa, a suscitar o interesse de uma equipa asiática em participar na competição.
“Globalmente as equipas concordaram que os custos atuais não se justificam, nem são sustentáveis, e a maioria entendeu adotar medidas para cortar na despesa. Penso que isto coloca a Taça América com bases para hoje e para o futuro”, justificou o responsável comercial da prova, Harvey Schiller.
Entre os opositores a esta medida estão o sindicato italiano Luna Rossa e a Tem New Zealand, devido ao trabalho que já fizeram para 2017, o ano de prova previsto para as mudanças, com os transalpinos a ameaçarem sair de prova.
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