Depois de o exército russo ter confirmado o início do bombardeamento de território da Ucrânia, a Fórmula 1 emitiu um comunicado no qual garante está a acompanhar a situação. Em causa está a possibilidade de cancelamento do Grande Prémio da Rússia, marcado para setembro, em Sochi.
"A Fórmula 1 está a acompanhar de perto os desenvolvimentos ainda em curso e, de momento, não tem mais comentários sobre a corrida agendada para setembro. Continuaremos a monitorar a situação de muito perto", pode ler-se na nota.
Enquanto a Fórmula 1 permanece com dúvidas, há quem já se tenha mostrado contra a realização do evento, como foi o caso de Sebastian Vettel, piloto da Aston Martin.
De acordo com Andreas Haupt, jornalista especializado na Fórmula 1, o piloto alemão já decidiu que "não quer participar no Grande Prémio da Rússia" e que considera que este "deve ser cancelado".
A Rússia lançou na madrugada desta quinta-feira uma ofensiva militar em território da Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que as autoridades ucranianas dizem ter provocado já dezenas de mortos nas primeiras horas.
O Presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que o ataque responde a um "pedido de ajuda das autoridades das repúblicas de Donetsk e Lugansk", no leste da Ucrânia, cuja independência reconheceu na segunda-feira, e visa a "desmilitarização e desnazificação" do país vizinho.
Na sequência desta intervenção militar, os líderes do Conselho e da Comissão Europeia, respetivamente, Charles Michel e Ursula Von der Leyen, advertiram o Kremlin que o regime de Moscovo será “responsabilizado” pelos seus atos.
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