O piloto português Tiago Monteiro (Honda) terminou hoje na 11.ª posição nas duas corridas do dia da etapa italiana da Taça do Mundo de Carros de Turismo (WTCR), disputadas no circuito de Vallelunga.
A prova ficou marcada pelos muitos furos que afetaram diversos pilotos, incluindo Tiago Monteiro, e que levaram mesmo a Lynk & Co a retirar os seus cinco carros da competição, “por motivos de segurança relacionados com os pneus”.
Para Tiago Monteiro, que hoje cumpre 46 anos, foi um filme já visto em 2005, na Fórmula 1, no GP de Indianápolis, quando quase todas as equipas, à exceção de Ferrari, Jordan e Minardi, se retiraram da prova, permitindo ao piloto português marcar o único pódio (terceiro lugar) de um português na Fórmula 1.
Agora, a marca chinesa decidiu retirar os seus carros após a volta de aquecimento, depois de o francês Ivan Muller ter sofrido um despiste a 220 quilómetros por hora durante os treinos devido a um furo.
“Não foi o melhor presente de aniversário, nem sequer o melhor dia de aniversário. Aliás, foi um fim de semana muito frustrante. Tal como aconteceu em Nordschleife [Alemanha], tivemos problemas com os pneus, tal como a maioria das equipas”, começou por explicar o piloto natural do Porto.
Tiago Monteiro frisou que a Honda decidiu continuar em prova, “para tentar perceber quais os problemas” sofridos esta temporada com os pneus.
“Em corrida, com um pouco mais de esforço, não aguentavam”, sublinhou Tiago Monteiro.
O piloto português reconhece que se “perderam pontos valiosos do campeonato e alguns ganharam vantagem com isso”.
No entanto, Tiago Monteiro diz acreditar que “este problema não voltará a acontecer no futuro”.
O argentino Nestor Girolami (Honda) venceu a primeira corrida, enquanto o belga Gilles Magnus (Audi) venceu a segunda.
Com estes resultados, o espanhol Mikel Azcona (Hyundai) comanda o campeonato, com 200 pontos, enquanto Tiago Monteiro é 16.º, com 27.
A próxima ronda será na Alsácia (França), em 07 de agosto.
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