Há vários dados que são necessários para discutirmos qual a identidade que a equipa do Benfica apresentou esta época desportiva. Comportamentos, hábitos, rotinas, formas de agir e reagir. Resposta em momentos diferentes. Quando começaram a ganhar, como reagiram às derrotas, etc.
Do ponto vista mais comportamental, existem vários dados muito relevantes para se perceber se a mais que possível vitória do Benfica nesta Liga aconteceu por acaso, foi usufruto de quem errou menos ou teve algo de estratégico.
Observando a época 2013/14, existem de forma explícita várias fases para entender melhor quem é este Benfica de hoje:
- Ainda antes do primeiro jogo existiram dois casos: o que já vinha de Cardozo e o de Oblak que fugiu perante uma afirmação de Jorge Jesus que o esloveno ainda não estava preparado.
- As primeiras três jornadas (uma derrota no Marítimo, vitória por 2-1 com os dois golos a serem marcados após os 90’ em casa com o Gil Vicente e um empate em Alvalade que coincidiu com a primeira grave lesão do seu plantel, Sálvio). Término da janela de transferências a 31 de Agosto e o conjunto dos atletas mais importantes permanecia no plantel.
- A Liga dos Campeões, especialmente a derrota em Paris onde a equipa parecia completamente perdida e o dia 10 de Dezembro, em que o Benfica ficou fora da Liga dos Campeões num grupo acessível.
- As lesões de Artur, Cardozo e Sálvio, este logo no início.
- Dia 12 de Janeiro. Antecedida do falecimento de Eusébio, coincide com a vitória em casa frente ao FC Porto e ao último jogo de Matic, jogador indiscutível no plantel do Benfica. A equipa passa para a liderança do campeonato e acentua-se um comportamento coletivo em campo que viria a ser cada vez mais explícito.
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