Os líderes continuam juntos na frente do campeonato. O que é natural nesta corrida a dois. Infelizmente, no futebol português não existe mais nenhum concorrente à altura de discutir o título. Até quando estes candidatos “siameses” se separam um do outro? Este suspense mexe com os adeptos dos dois clubes, e não só, os quais criam” hipotéticos” cenários de perda de pontos de qualquer um dos rivais.
Ontem o Porto recebeu o Paços de Ferreira que ainda não tinha perdido na condição de visitante. Como esta equipa é uma das revelações da prova, certamente que no espírito dos rivais renasceu a esperança do Paços retirar pontos ao campeão. Puro engano. O Porto não brinca em serviço, é uma equipa homogénea, metódica e pragmática.
O Paços ontem esteve bem organizado a defender, mas nas ações atacantes não criou uma oportunidade de golo. E só não saiu goleado do Dragão porque na primeira parte os jogadores portistas desperdiçam três flagrantes ocasiões para marcar. Contudo, o futebol tem destas coisas, o Porto não marcou quando teve intenção e Alex Sandro acabou por marcar quando a sua ideia era centrar.
Não é por acaso que o Porto tem a defesa menos batida, só sofreu oito golos. O Porto é muito forte na organização defensiva, mas a evolução ofensiva é muito mais fluente quando James está em campo. Este jogador marca o ritmo, imprime outra dinâmica, organiza o futebol de ataque, faz jogar a equipa, cria, marca e oferece golos.
Para colmatar lesões e castigos de elementos mais preponderantes, como é caso deste jovem colombiano, previa-se que o Porto iria recorrer ao mercado. Foi sem surpresa que o campeão contratou, Izmailov e Liedson os quais em condições físicas normais são dois ótimos suplentes. Aliás ontem o russo deixou a sua marca no segundo golo! A surpresa está só no recrutamento de elementos que não eram úteis para o Sporting
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