O Sporting atropelou o Sporting de Braga por cinco bolas sem resposta. Por momentos até achei que estava a ver uma repetição do jogo da época passada mas depois vi que estavam mais de 30 mil em Alvalade e mudei de ideias.
A equipa do Sporting levou a sério o ditado da vingança se servir fria e foi numa serenata à chuva que a equipa de Rúben Amorim deu um bailinho aos arsenalistas.
Tudo tem um início um meio e um fim e o início do descalabro minhoto começou quando Victor Gómez serviu Trincão à entrada da área e este rematou cruzado para as redes à guarda de Matheus. Vocês, nesta altura, estão a pensar:
"Mas o Victor Gómez não é do Sporting de Braga? E foi ele a fazer a assistência? Ou o Sporting foi de novo contratar a Braga? Se foi, tem de pagar desta vez!"
É verdade, o Victor ainda joga no Braga e com estes passes à Secretário de lá não deve sair tão cedo. Já agora, se me permitem, (calma Mortágua) quem são vocês para criticarem a quem se assiste? Cada um assiste quem quer, pode é ser útil ou não à equipa mas isso já é outra coisa. Estamos ainda num país livre ou não?
A partir daqui o Sporting jogou, jogou e jogou e o resultado foi-se acumulando.
Realce para o regresso de João Moutinho a Alvalade. Quem diria que aos 38 anos o João, depois daquela saída atribulada em 2010, ainda faria um dia os Sportinguistas felizes de novo! A vida dá muitas voltas. E por falar em volta, parecia que os jogadores do Sporting estavam de bicicleta e os do Sporting de Braga em modo 'Marcha'.
Gostaria também de deixar um conselho ao roupeiro do Sporting de Braga: que tal ir lavar e secar os equipamentos à 5àsec?
Fica a sugestão.
No Minho nova cimeira regional entre minhotos e alfacinhas mas com um desfecho diferente. Aqui a capital levou um ponto e bem que pode agradecer aos céus ou à picanha, dependendo da sua devoção.
Numa noite de temporal, em que por certo se estaria em casa bem melhor a fazer o amor, acompanhados ou até sozinhos (não critico ninguém), Vitória e Benfica empatavam a duas bolas em Guimarães.
Num jogo que só pode ter sido patrocinado pelo Vinho do Porto 'Poças', as duas equipas num relvado muito difícil lutaram como puderam por um resultado favorável.
Costuma-se dizer que o Inferno é vermelho mas ontem foi branco e bem branco. Uma vez mais os adeptos vitorianos uniram-se para apoiar o clube da sua terra e eram bem mais do que os do Benfica.
Branco terá ficado Schmidt quando se viu a perder. Aliás, o Benfica não perdeu dois pontos, ganhou um, pois andou o jogo todo a correr atrás do resultado como um pai anda à noite de farmácia em farmácia para comprar as fraldas para o seu bebé de que esqueceu de comprar no dia anterior.
O Vitória esteve duas vezes em vantagem e Di Maria assistiu duas vezes o Benfica para o empate. No final o argentino queixou-se de que deveria haver mais tempo de desconto. Esqueceu-se de que era noite de Big Brother e estava em Guimarães, há prioridades.
Pode não ter tido um grande tempo de compensação mas teve tempo a mais na vantagem numérica em campo, pois o Florentino ainda deverá estar a esta hora a pensar em como é que não viu o segundo amarelo, depois de Berevkovic ter sido expulso vinte minutos antes.
O Benfica mantém-se em primeiro à condição mas com o Sporting feito polícia coladinho a marcar posição.
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