Esta semana europeia foi uma autêntica catástrofe para as equipas portuguesas. Dois empates e três derrotas. Vitórias nem vê-las. Estamos a meio das fases de grupos, falta ainda realizar mais três jogos e tudo é possível. Para os interessados estes jogos auguram cenários esperançosos, os quais geram a teoria da possível classificação.
Tal como a política o nosso futebol anda de cabeça, pés e mãos atadas. Ambos estão dependentes de terceiros.
Contudo, enquanto o governo terá de ter contenção nas despesas. Os clubes terão de exportar futebol de suficiente qualidade, para se fixarem e continuarem o mais tempo possível no negócio da UEFA, que como se sabe é a “galinha dos ovos de ouro”.
Infelizmente esta terceira jornada coloca-nos no rating e nas avaliações da troika, como um país periférico no universo futebolístico. Face à possibilidade de seguirmos em frente, faz sentido sermos um país de segunda, pois se os nossos clubes se classificarem, só o conseguem via segundo lugar. Com a possível exceção do Vitória de Guimarães.
Existe analogia e contradição nesta dicotomia politica- futebol. Enquanto uma parte da sociedade defende que deveríamos sair da Europa, a maioria deseja a continuidade. Estejam ou não iminentes os resgates, ou o seguro, ou o cautelar. Precisamos de milhões. Os clubes, todos eles deficitários, neste caso estão em sintonia, com esta necessidade. Querem manter-se na Europa, marcar presença nos mercados, leia-se fases finais da UEFA, para beneficiarem de milhões.
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