Hoje vamos falar do Bayern -Barcelona. Este jogo tal como o do Borussia-Real vai ser escalpelizado até à ínfima. Aliás a rivalidade e a troca de palavras pouco recomendáveis entre os treinadores das equipas alemães iniciou a discussão. Jurgen Klopp disse que apostaria o rabo em como os bávaros iriam ligar a Guardiola para ele lhes explicar como afastar o Barcelona da Liga dos Campeões
Karl-Heinz Rummenigge diretor do Bayern Munique", ironizou que «o rabo de Klopp pode acabar no museu do Bayern Munique», Jupp Heynckes admirado disse «chamar Guadiola? Por favor, respeitem o meu trabalho. Nunca consultei qualquer treinador., nem vou consultar.»
Mas tricas à parte. A grande questão desta eliminatória depende se Messi consegue recuperar da lesão no bíceps femoral até dia 23. O Barcelona com Messi totalmente recuperado é uma coisa, sem Messi é outra, dado que o argentino mesmo lesionado assusta os opositores e motiva os colegas. Tal como aconteceu frente ao PSG.
Apesar de se dizer que a lesão não piorou. E embora Messi tenha uma enorme confiança no seu fisioterapeuta Juango Brau, o qual por vezes consegue milagres ao reduzir o tempo da recuperação. A gravidade das roturas musculares dependem do número de fibras afetadas, se for pequeno é mais fácil de recuperar, se for maior tarda mais. Mas ter esforçado o músculo afetado não foi o mais indicado pois mais fibras se rasgaram?
O futebol do Barcelona sem Messi fica desequilibrado. A equipa mantém a filosofia do passa repassa e a maior percentagem de posse de bola. Mas sem Messi o futebol não é acutilante, não é agressivo, não flui, é mais para os lados e para trás, perde profundidade e por isso mesmo é menos eficaz. Sem o argentino os adversários jogam desinibidos e explanam com maior confiança o seu jogo. Perante o melhor do mundo têm-lhe imenso respeito. Queria dizer receio!
A defender os catalães sem os dois centrais titulares tornam-se mais fraco. Mesmo com eles a defesa é o setor mais vulnerável. A lentidão dos centrais é haraquíri perante ataques rápidos. Sem Messi como referência: erram-se mais passes e falta a pressão contínua na recuperação do esférico. O adiantamento dos laterais não são devidamente compensados pelo meio campo. O Barcelona com Messi é mais organizado. Defende e ataca melhor. Sem Messi tudo se complica.
Quem ficou satisfeito com o sorteio foi Jupp Heynckes, o qual disse «se nos sair o Barcelona, não me importo porque conheço a equipa e os jogadores catalães como as palmas das minhas mãos. Aliás conheço melhor o Barcelona do que a minha própria equipa». Esta afirmação é uma autêntica pérola.
O Bayern tem uma equipa muito forte em termos atacantes. As velozes e inesperadas movimentações coletivas geram muitas vezes o pânico ao desorganizarem a estrutura defensiva dos opositores. Neste caso aproveitarão as debilidades defensivas dos catalães para marcarem.
Ao invés defende mal por não ser um grupo pressionante. Frente a equipas que o superem na posse de bola (caso do Barcelona) sentem grandes dificuldades. O jogo com o Arsenal em Londres é um bom exemplo.
Mais uma eliminatória aliciante e equilibrada face aos defeitos e virtudes das equipas. Os intérpretes são do melhor que há. Quanto a finalistas? Ambos têm grandes possibilidades de seguirem em frente. Contudo o Barcelona sem Messi em perfeitas condições, ficará pelo caminho! Com Messi a cem por cento tudo pode suceder!
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