O futebol que a equipa do Sporting apresenta é o reflexo da desorientação, da ansiedade, da insegurança, do nervosismo, da ambígua barafunda de quem lidera quem, que se infiltrou no grupo dos jogadores.
Os jogadores nesta época e neste curto espaço de tempo já foram “orientados”, por quatro treinadores. Os resultados estão à vista? Desastrosos, os piores de sempre na história do clube.
Os jogadores sentem-se órfãos de liderança, não sabem quem manda. É muita gente a mandar. Não sabem se continuam ou se são dispensados. Outros o que desejam é sair deste filme de terror. Na realidade observa-se que os jogadores não têm confiança, estão desmotivados e sobretudo desorientados!
A falta de vitórias, as contínuas alterações na equipa. Em todos os jogos o Sporting apresenta uma equipa diferente para ver se desta vez é que é? Isto, psicologicamente, é um erro crasso, pois gera um ambiente de desconfiança e de descrédito que despersonaliza os jogadores.
Não admira que no jogo de ontem, para além do excecional Rui Patrício, Ricardo Esgaio fosse o jogador mais calmo, mais confiante e o mais esclarecido. Porquê? Porque entrou recentemente na equipa principal e ainda não está contagiado pela onda de descrédito que afoga mentalmente os seus colegas.
Pede-se aos jogadores que lutem, que tenham atitude competitiva, que corram. Mas eles parecem estar entregues a si próprios, correm mas não sabem para onde devem correr. Cada um tenta jogar individualmente, ignoram o coletivo. Parecem estar perdidos no campo. É urgente que alguém, um guia conhecedor do mapa do futebol, reúna e tranquilize o grupo, e lhe indique o melhor caminho!
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